Paredes Brancas, Povo Mudo!
Das prensas dos martelos das bigornas das foices dos arados das charruas das alfaias dos cascos e das dornas é que nasce a canção que anda nas ruas Um povo não é livre em águas...
Das prensas dos martelos das bigornas das foices dos arados das charruas das alfaias dos cascos e das dornas é que nasce a canção que anda nas ruas Um povo não é livre em águas...
O mar não é tão fundo que me tire a vida Nem há tão larga rua que me leve a morte Sabe-me a boca ao sal da despedida Meu lenço de gaivota ao vento norte Meus lábios de água, meu limão...