Tem estado muito na voga a discussao sobre a “pirataria” na internet.
Sinceramente isto para mim é uma nao questao. Estao a tentar “assustar o povo”, com ameaças de multas gigantes, e a acusar esta troca de ficheiros de ser a causadora do colapso do mercado de DVDs, CDs e até clubes de video.

Ora…eu utilizo estes servicos, pagando inclusive uma assinatura superior à netcabo – que é comercializada precisamente pelos altos consumos que permite (e anteriormente pelas happyhours), ora expliquem me quem é que precisa de 30 gigas para ver paginas e estar no MSN.

Se ouço uma musica que gosto na radio…sou bem capaz de ir tirar algumas musicas do mesmo artista da net, e se gostar de um bom conjunto, bem capaz de comprar 1 CD que nunca compraria de outra forma.

Tenho estado recentemente a usar estes servicos para poder ver series que ja passaram na TV, mas que nao apanhei (pq era novo, pq estava ocupado, etc etc), ora… se eu tivesse gravado estes programas da TV nao era crime, e agora querem me fazer crer que apenas por a estar a retirar de outro sitio sou um criminoso?

Criminoso é cobrar (na FNAC) entre 100 e 200 euros por uma serie de 20 episodios. Sao preços completamente desajustados da realidade salarial nacional, e excluem so por si grande parte da populacao do acesso a diversas formas de cultura (cds, livros, dvds).

Pronto…texto mal construido mas acho que deixei passar a minha ideia…
Ja agora leiam aquiexcertos de uma entrevista a um senhor da Associação Fonográfica Portuguesa, que esclarece que realmente apenas é crime disponibilizar os ficheiros, não é crime fazer download desses mesmos ficheiros (embora com torrents e emules se esteja sempre a partilhar os ficheiros que se estao a tirar)

(15:59:40) (@Tatiana) Um leitor pergunta: Como são distinguidos os downloads legais dos ilegais e como é que nós os podemos distingir?
(15:59:43) (@Eduardo-Simoes) Conforme já dissemos, o download em sim não é ilegal.
(15:59:57) (@Eduardo-Simoes) Por isso, não é possível fazer essa distinção