Fui hoje ver a peça “À Manhã” de José Luis Peixoto pelo Teatro Meridional.
Vale a pena dar um salto a Poço do Bispo para ver uma interessante dissertação sobre a passagem do tempo, o envelhecimento e as pequenas alegrias e desejos que nos vão ficando marcados na memória ao longo da vida.

Deixo-vos aqui a sinopse:

“Numa aldeia envelhecida do sul de Portugal, as personagens dão corpo aos seus próprios desejos e receios, numa linguagem que dá uma nova actualidade ao nosso património linguístico, onde as cenas atravessam o tempo e a vida e reinventam a esperança e o riso.

Algures num lugar do Alentejo, sofrendo a desertificação dos lugares onde a pressa nunca chegou, cinco personagens, três mulheres e dois homens, caminham a vida pelo tempo das estações. E as estações têm Primaveras e Segredos, enganos e Verões, beijos nunca dados e um Outono onde se retarda o último frio.”